sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
O que aprendemos com a queda do muro de Berlim?
Vinte anos sem muro de Berlim, esse infamante marco da história. Para um amante da liberdade – das liberdades – a evocação da queda do muro de Berlim é um tonificante mergulho no baú das recordações. As imagens de rebeldia das pessoas a escaqueirarem o muro, o efeito de contágio em que mais e mais pessoas se acercavam do muro sem o temor de serem abatidas pelas miseráveis, covardes metralhadoras dos guardas comunistas, o ambiente festivo que demolhou a revolta armazenada durante décadas de imbecil opressão – ah, como merecem ser emolduradas essas imagens. Como mostruário da essência de liberdade que percorreu as veias das pessoas que gritaram contra a artificial divisão de uma cidade, de um país. Contra o artificial espartilho determinado pela oposição das ideologias que, quando se impõem sobre as pessoas, são uma artificialidade que abjura a natureza humana.
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